Monthly Archives: dezembro 2017

Oitava de Natal: você sabe o que isso significa?

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Oitava de Natal: você sabe o que isso significa?

 

Entre os dias 25 de dezembro e 1º de janeiro a Igreja celebra a Oitava do Natal, ou seja, oito dias em que vive-se a exultação da Festa do Nascimento de Jesus. Uma grande parte dos católicos não sabe o que significa esse tempo especial de graças e, para esclarecer esse tema, o A12 conversou com o padre Rafael Querobin, professor da Faculdade Dehoniana, em Taubaté (SP), que possui experiência na área de Teologia, com ênfase em Liturgia.

 

Oitava de Natal está historicamente relacionada à Oitava da Páscoa. Padre Rafael explica que o Ano Litúrgico “é marcado por duas grandes celebrações”, a festa da Páscoa e a festa do Natal.

A festa da Páscoa surgiu primeiro, logo após a morte de Jesus, pelos primeiros cristãos “que passaram a se reunir para realizar o mandato do Senhor de celebrar em sua memória”, assinala o religioso. Já o Natal surgiu bem depois. A Igreja passou a celebrá-la oficialmente apenas no século IV.

 

Dada a importância dessas celebrações para a Igreja surgiu então a Oitava de Páscoa e a Oitava de Natal, como um “tempo especial de graças” em que todos os fiéis podem vivenciar por mais dias, as bênçãos de Deus neste período.

 

Padre Rafael lembra que a semana tem sete dias e explica o motivo do nome “oitava”.

 

“A Oitava seria o prolongamento da celebração da Páscoa por uma semana. Bem sabemos que a semana é constituída por sete dias, mas porque então essa semana é chamada de Oitava? Segundo a tradição, a Oitava remete para o dia chamado ‘sem ocaso’, o dia sem fim. Se os dias temporais, a semana histórica é marcada por sete dias, este oitavo dia seria o dia da eternidade, o dia da plenitude”, destaca.

 

A Oitava de Natal exprime de forma especial “um aspecto do testemunho do mistério da Encarnação”, ou seja, nesse período “nos concentramos mais uma vez sobre o grande mistério de Deus que desceu do Céu para entrar na nossa carne” (cf. Papa emérito Bento XVI, 9 de janeiro de 2013).

 

Para comprender melhor esse mistério é preciso analisar as diversas celebrações desse período. Abaixo, padre Rafael explica cada uma das festas que ocorrem dentro da Oitava de Natal:

 

santo_estevaoA festa de Santo Estevão, o primeiro mártir, no dia 26 de dezembro, recorda especialmente o testemunho do amor que perdoa dado por Estevão em seu martírio. Nele realizou-se de modo exemplar a figura do mártir imitador de Cristo. Ele contemplou a glória do Ressuscitado; proclamou a sua dignidade. Por isso, nós temos nele um aspecto do mistério da Encarnação de Cristo.

 

sao_joao_evangelista_2

Já no dia 27 de dezembro, nós celebramos São João apóstolo e evangelista, o discípulo que Jesus amava. Ele é considerado um grande teólogo que penetrou em profundidade o mistério do Verbo feito homem, cheio de amor e fidelidade. A liturgia desta festa sublinha a revelação da misteriosa profundidade do Verbo e a inteligência penetrante da Palavra que caracterizam os textos inspirados de São João.

 

santos_inocentes_martires01No dia 28 de dezembro, celebramos os Santos Inocentes que deram testemunho de Cristo não com palavras, mas com seu sangue. Essa festa lembra-nos que o martírio é dom gratuito do Senhor. A liturgia recorda o valor do testemunho de vida que não pode estar separado da palavra por parte dos adultos.

 

A festa da Sagrada Família é celebrada no Domingo dentro da Oitava, caso a Oitava que termina no dia 1º de janeiro não caia no Domingo. Como neste ano o dia 1º de janeiro cai num Domingo, a festa da Sagrada Família foi transferida para o dia 30 de dezembro. Essa festa recorda que o mistério da Encarnação é um mistério de partilha. O Filho de Deus veio partilhar em tudo, exceto no pecado, a nossa condição humana.

 

Maria

Por fim, a Oitava é coroada com a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, que é seguramente a primeira festa de Maria no Ocidente. Nesse primeiro dia do ano civil, nós consagramos e oferecemos o novo ano a Deus através das mãos de Maria, mãe de Deus e nossa.

 

Aproveite a Oitava de Natal para continuar vivenciando as graças do nascimento do Menino Deus que se encarnou para salvar-nos, e prolongue os votos de Natal e os gestos de caridade e amor tão presentes nesse período.

 

Fonte: A12.com

O que acontece no Natal? – Dom Murilo Krieger

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O que acontece no Natal?

 

O que acontece no Natal? Para nos ajudar a responder a essa pergunta, o evangelista Lucas nos coloca no coração dos acontecimentos: Lc 2, 1-20. Ele nos convida a contemplar o Presépio. A descrição que faz do que aconteceu na gruta de Belém nos deixa surpresos, pois Jesus não é descrito diretamente.Dom Murilo_menor

 

Fôssemos nós a narrar o nascimento de uma criança, falaríamos de seu rosto e de seu choro, de seu tamanho e peso. Lucas nada nos diz a esse respeito. Não elogia Jesus e nem se preocupa em nos dizer como ele era.

 

Na primeira parte do que descreve, parece querer destacar José e Maria, que se submetem a um homem poderoso – César Augusto. Esse imperador espalha o medo pela região: como não obedecê-lo, já que queria um recenseamento completo da população, para que ninguém deixasse de pagar impostos? O imperador demonstra seu poder movimentando as pessoas, mesmo que se trate de mulheres, como Maria, que estejam grávidas e, para as quais, qualquer viagem é um grande incômodo.

 

A segunda parte da descrição é em torno dos pastores. Para que entendessem que a mensagem que ouviam era marcada pela alegria, foi preciso que os anjos os acalmassem: “Não tenhais medo!”

 

Mesmo que Lucas não entre em pormenores sobre Jesus, no centro não só da cena que descreveu, mas em todo o seu Evangelho, é o Filho de Deus que se destaca. Jesus  é o centro do Natal. Tudo movimenta-se ao seu redor, isto é, ao redor de uma criança que, como toda criança, é frágil e indefesa. Ele está no centro da vida de Maria e de José; no centro da vida dos pastores. Mais: no centro da História. Tudo gira em torno dele; tudo foi feito por ele e para ele.

 

Gosto de observar presépios, não importa de que maneira são feitos, nem por quem. Vejo que em todos eles as personagens estão ali em função de Jesus. Todas estão voltadas para ele ou têm sentido em vista dele. José o protege. Maria é aquela que o enfaixa e o coloca na manjedoura. Os pastores, para visitá-lo, deixam seu rebanho. Jesus nada diz, nada ordena e, no entanto, todos são tocados por ele.

 

A partir de seu nascimento, em Belém, Jesus passa a estar no centro da vida dos homens e mulheres, dos jovens e crianças de todos os tempos – também dos que não o aceitam. Ele veio trazer a salvação e a paz para todos, mas não obriga ninguém a aceitá-las. No Natal, o Pai dá o maior de todos os presentes à humanidade. Mas não nos dá Seu Filho porque somos santos, mas porque somos necessitados e precisamos de um Redentor. Sem ele – Caminho, Verdade e Vida –, pereceríamos. Sozinhos, não conseguiríamos trilhar o caminho do amor.

 

O que acontece no Natal?, comecei perguntando. Com a ajuda do evangelista Lucas, descobrimos que, no Natal, Deus abre imensos horizontes diante de nós, pois nos tira do caminho da morte e nos introduz no caminho da vida. O apóstolo Paulo nos dirá que, no Natal, “a graça salvadora de Deus manifestou-se a toda a humanidade”, pois Cristo “se entregou por nós, para nos resgatar de toda iniquidade e purificar para si um povo que lhe pertença e que seja zeloso em praticar o bem” (Tt 2, 11.14). Purificar para si um povo que lhe pertença! Somos chamados a pertencer a este povo que tem como centro Jesus. Um povo que se dedique a praticar o bem.

 

O que acontece no Natal? Acontece simplesmente isso: “nasceu para nós um menino” (Is 9, 5). Jesus está no meio de nós!

 

Dom Murilo S.R. Krieger, scj

Arcebispo de São Salvador da Bahia – Primaz do Brasil

 

Fonte: Pascom Arquidiocesana

Foto: Sérgio Isensee

Natal do Senhor – Bênção “Urbi et Orbi”

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MENSAGEM URBI ET ORBI
DO PAPA FRANCISCO
NATAL 2017

Sacada Central da Basílica Vaticana
Segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

 

Queridos irmãos e irmãs, feliz Natal!

 

Benção Urbi et Orbi 2

Em Belém, da Virgem Maria, nasceu Jesus. Não foi por vontade humana que nasceu, mas por um dom de amor de Deus Pai, que «tanto amou o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que n’Ele crê não se perca, mas tenha a vida eterna» (Jo 3, 16).

 

Este acontecimento renova-se hoje na Igreja, peregrina no tempo: a fé do povo cristão revive, na liturgia do Natal, o mistério de Deus que vem e assume a nossa carne mortal, fazendo-Se pequenino e pobre para nos salvar. E isto enche-nos de comoção, porque é demasiado grande a ternura do nosso Pai.

 

Os primeiros, depois de Maria e José, a ver a glória humilde do Salvador foram os pastores de Belém. Reconheceram o sinal que lhes fora anunciado pelos anjos e adoraram o Menino. Aqueles homens, humildes mas vigilantes, são um exemplo para os crentes de todos os tempos que, diante do mistério de Jesus, não se escandalizam da sua pobreza, mas, como Maria, fiam-se da palavra de Deus e, com olhos simples, contemplam a sua glória. Perante o mistério do Verbo encarnado, os cristãos de toda a parte confessam, com as palavras do evangelista João: «contemplamos a sua glória, a glória que possui como Filho Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade» (1, 14).

 

Hoje, enquanto sopram no mundo ventos de guerra e um modelo de progresso já ultrapassado continua a produzir degradação humana, social e ambiental, o Natal lembra-nos o sinal do Menino convidando-nos a reconhecê-Lo no rosto das crianças, especialmente daquelas para as quais, como sucedeu a Jesus, «não há lugar na hospedaria» (Lc 2, 7).

 

Vemos Jesus nas crianças do Médio Oriente, que continuam a sofrer pelo agravamento das tensões entre israelitas e palestinenses. Neste dia de festa, imploramos do Senhor a paz para Jerusalém e para toda a Terra Santa; rezamos para que prevaleça, entre as Partes, a vontade de retomar o diálogo e se possa finalmente chegar a uma solução negociada que permita a coexistência pacífica de dois Estados dentro de fronteiras mutuamente concordadas e internacionalmente reconhecidas. O Senhor sustente também os esforços de quantos, na Comunidade Internacional, se sentem animados pela boa vontade de ajudar aquela martirizada terra a encontrar – não obstante os graves obstáculos – a concórdia, a justiça e a segurança por que há muito aguarda.

 

Vemos Jesus no rosto das crianças sírias, ainda feridas pela guerra que ensanguentou o país nestes anos. Possa a Síria amada encontrar, finalmente, o respeito pela dignidade de todos, através dum esforço concorde por reconstruir o tecido social, independentemente da pertença étnica e religiosa. Vemos Jesus nas crianças do Iraque, ainda contuso e dividido pelas hostilidades que o afetaram nos últimos quinze anos, e nas crianças do Iémen, onde perdura um conflito em grande parte esquecido, mas com profundas implicações humanitárias sobre a população que padece a fome e a propagação de doenças.

 

Vemos Jesus nas crianças da África, sobretudo nas que sofrem no Sudão do Sul, na Somália, no Burundi, na República Democrática do Congo, na República Centro-Africana e na Nigéria.

 

Vemos Jesus nas crianças de todo o mundo, onde a paz e a segurança se encontram ameaçadas pelo perigo de tensões e novos conflitos. Rezamos para que se possam superar, na península coreana, as contraposições e aumentar a confiança mútua, no interesse do mundo inteiro. Ao Deus Menino, confiamos a Venezuela, para que possa retomar um confronto sereno entre os diversos componentes sociais em benefício de todo o amado povo venezuelano. Vemos Jesus nas crianças que padecem, juntamente com suas famílias, as violências do conflito na Ucrânia e as suas graves repercussões humanitárias, e rezamos para que o Senhor conceda, o mais depressa possível, a paz àquele querido país.

 

Vemos Jesus nas crianças, cujos pais não têm emprego, provando dificuldade em oferecer aos filhos um futuro seguro e tranquilo; e naquelas cuja infância foi roubada, obrigadas a trabalhar desde tenra idade ou alistadas como soldados por mercenários sem escrúpulos.

 

Vemos Jesus nas inúmeras crianças constrangidas a deixar o seu país, viajando sozinhas em condições desumanas, presa fácil dos traficantes de seres humanos. Através dos seus olhos, vemos o drama de tantos migrantes forçados que chegam a pôr a vida em risco, enfrentando viagens extenuantes que por vezes acabam em tragédia. Revejo Jesus nas crianças que encontrei durante a minha última viagem ao Myanmar e ao Bangladesh, e espero que a Comunidade Internacional não cesse de trabalhar para que seja adequadamente tutelada a dignidade das minorias presentes na região. Jesus conhece bem a tribulação de não ser acolhido e a dificuldade de não ter um lugar onde poder reclinar a cabeça. Que o nosso coração não fique fechado como ficaram as casas de Belém.

 

Queridos irmãos e irmãs!

 

Também a nós é indicado, como sinal do Natal, «um menino envolto em panos» (Lc 2, 12). Como a Virgem Maria e São José, como os pastores de Belém, acolhamos no Menino Jesus o amor de Deus feito homem por nós e comprometamo-nos, com a sua graça, a tornar o nosso mundo mais humano, mais digno das crianças de hoje e de amanhã.

 

A vós, queridos irmãos e irmãs, congregados de todo o mundo nesta Praça e a quantos estão unidos connosco, nos vários países, através do rádio, televisão e outros meios de comunicação, dirijo cordiais votos de Boas Festas.

 

Que o nascimento de Cristo Salvador renove os corações, suscite o desejo de construir um futuro mais fraterno e solidário, conceda alegria e esperança a todos. Feliz Natal!

 

Para acessar o vídeo da Bênção “Urbi et Orbi” clique aqui.

© Copyright – Libreria Editrice Vaticana

 

Fonte: Vatican News

Um Natal diferente

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Um Natal diferente

 

De novo é Natal. O mundo entra em um frenesi tremendo: todo mundo correndo atrás do presente de última hora, Árvore de Natalatrás do presente esquecido, atrás do presente desejado. Mas, mais do que compras, presentes, decorações, grandes festas, como nos indicou várias vezes Papa Francisco, este é o momento para pararmos e refletir sobre aquela imensa luz que entrou no mundo e que iluminou para sempre a vida de cada ser humano. Sim, porque naquela noite Santa, Deus se fez homem, entrou no mundo, Deus amor em forma de menino.

 

Os votos que brotam do profundo do nosso ser são votos de paz.

 

Brota então o desejo para que se viva o Natal de modo diferente, quem sabe repartindo o pouco que se tem, com quem vive o ano inteiro sem o pouco.

 

O nosso pensamento escorrega então para as várias partes do mundo onde o Natal, o nascimento do Menino Jesus, é somente uma data num calendário vindo de fora; onde o nascimento do Menino que mudou nossa história é somente uma bela história de fim de ano para se contar às crianças.

 

“ Nosso pensamento vai para aquelas partes da terra onde inteiros povos não poderão saborear a alegria de uma noite inesquecível por causa da guerra. ”

 

O nosso pensamento vai para as tantas famílias que foram obrigadas a deixar suas casas por causa da fome, da perseguição, da violência. Essas mesmas famílias que talvez não poderão viver a Noite Santa em família, viver o dom maior que Deus deu à humanidade; Seu Filho.

 

No frio da noite no hemisfério norte estará presente também, talvez, a lágrima de dor de um pai e de uma mãe que não poderão, nesta ocasião, oferecer aos seus filhos o brinquedo tão desejado e esperado, pois o essencial neste momento é manterem-se vivos, esperando num futuro melhor.

 

“ Nosso pensamento vai aos migrantes e refugiados. Há tantas lágrimas neste Natal que se unem às primeiras lágrimas do “Menino de Belém”, também ele um migrante e um refugiado. ”

 

O nosso pensamento vai aos cristãos que não poderão viver a alegria que brota do Natal, viver esse momento em família, na sua igreja, na sua comunidade por causa das perseguições, das violências contra os seguidores de Cristo.

 

Os votos que brotam do profundo do nosso ser são votos de paz, paz para aqueles que sofrem seja por questões religiosas, seja por causa da ambição econômica de poucos em detrimento de muitos. Paz para quem padece as dificuldades sociais, políticas e econômicas, como as que vivemos no Brasil. Paz às nossas crianças e às crianças do mundo inteiro privadas das alegrias da infância por causa da fome, das guerras e do egoísmo dos adultos.

 

Nós da redação portuguesa do Vatican News queremos nos unir a todos vocês brasileiros, português, africanos, homens e mulheres de boa vontade para juntos construirmos um mundo mais justo e mais humano, na certeza de que o Menino Deus, fonte de alegria, também neste ano irá nascer nos nossos corações.

 

Feliz e Santo Natal a todos vocês!

Silvonei José – Cidade do Vaticano

 

Fonte: Vatican News

Dia 23/12/2017

Papa no Angelus: “Acolher Deus com humildade e generosidade”

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Papa no Angelus: “Acolher Deus com humildade e generosidade”

 

A poucas horas do Natal – cuja Vigília será celebrada na Basílica de São Pedro – o Papa comentou a narração de Lucas em que o anjo anuncia a Maria que conceberá um filho, que será o Messias.

 

Cristiane Murray – Cidade do Vaticano

Para acolher o projeto de Deus, como fez Maria, é preciso humildade e generosidade, a meAngelus Papa Franciscosma atitude de seu Filho quando veio ao mundo. Foi o que explicou o Papa antes de rezar o Angelus, da janela de seu escritório com os fiéis que participaram da oração, na Praça São Pedro.

 

O anúncio do anjo a Maria e sua reação

A poucas horas do Natal – cuja Vigília será celebrada na Basílica de São Pedro – o Papa comentou a narração de Lucas em que o anjo anuncia a Maria que conceberá um filho. Francisco analisou a resposta de Maria:

“ Maria não se exalta diante da perspectiva de se tornar a mãe do Messias ”

 

“Uma frase breve, que não fala de glória, de privilégio, mas somente de disponibilidade e serviço. Maria não se exalta diante da perspectiva de se tornar a mãe do Messias, mas permanece modesta e expressa a sua adesão ao projeto do Senhor. Maria non se vangloria, é humilde e modesta, como sempre”.

 

“Este comportamento – ressaltou o Papa – nos faz entender que Maria é realmente humilde e não tenta se mostrar; reconhece que é pequena diante de Deus e feliz por ser assim. Ao mesmo tempo, sabe que de sua resposta depende a realização do projeto de Deus”.

 

Deus exalta os humildes

“Maria – comentou o Papa – se revela a colaboradora perfeita do projeto de Deus e no Magnificat proclamará que ‘Deus exaltou  os humildes’”.

 

“Admiramos nossa Mãe por sua resposta ao chamado e à missão de Deus e peçamos a ela que ajude cada um de nós a acolher o projeto de Deus em nossas vidas com sincera humildade e corajosa generosidade”, concluiu o Papa.

 

Acesse o vídeo na página do Vatican News no YouTube, clicando aqui.

Fonte: Vatican News

Dia 24/12/2017

Revista Primaz

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Arquidiocese de Salvador lança Revista PRIMAZ

 

Revista Primaz

A partir do dia 12/12/2017 a Arquidiocese de Salvador passa a contar com um novo instrumento de comunicação e de evangelização: a Revista Primaz. O impresso, que foi lançado durante a confraternização natalina do clero, é gratuito e já está sendo distribuído nas paróquias e comunidades. O interessado também pode conferir todo o conteúdo aqui.

 

A edição de lançamento apresenta os principais acontecimentos na Arquidiocese de Salvador ao longo do ano 2017, entre eles a peregrinação da imagem de Nossa Senhora Aparecida, criação do novo santuário arquidiocesano, festas de padroeiros, como o Senhor Bom Jesus do Bonfim e São Francisco Xavier, Caminhada Penitencial, Corpus Christi, centenário de nascimento do monsenhor Neiva, celebração dos 60 anos de sacerdócio do Arcebispo Emérito, Cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, ordenação de seis novos padres, inauguração da nova sede da Rádio Alvorada e os 75 anos de fundação da Rádio Excelsior da Bahia, primeira emissora católica do Brasil.

 

Os leitores poderão saber, ainda, informações sobre o projeto ASA em Saída, promovido pela Ação Social Arquidiocesana (ASA), e conferir como foi a atuação da Pastoral do Turismo (Pastur) ao longo deste ano. O Ano Nacional do Laicato, que teve início na Solenidade de Cristo Rei do Universo, também é abordado nesta edição com um olhar voltado para a ação dos leigos na Arquidiocese. Para quem está curioso para saber como estão as restaurações que acontecem em templos de Salvador, foi preparada uma matéria sobre a matriz da Paróquia Santíssimo Sacramento e Sant’Ana, completamente recuperada e entregue este ano, a Catedral Basílica e o Palácio Arquiepiscopal, ambos ainda em processo de restauro.

 

Para a primeira edição da Revista Primaz o bispo auxiliar Dom Marco Eugênio Galrão preparou um artigo sobre o serviço pastoral. A publicação também conta com artigo do coordenador da Comissão Arquidiocesana de Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso (CAEDI), frei Jorge Rocha. Mas não para por aí! A Revista Primaz chega recheada de informações para você que quer saber tudo sobre a Sede Primacial da Igreja no Brasil.

 

A revista, com 36 páginas, é produzida pela Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Salvador (Pascom). Os  leitores podem sugerir pautas através do e-mail revistaprimaz@arquidiocesesalvador.org.br . Mais informações pelos telefone (71) 4009-6604.

 

Fonte: Arquidiocese de São Salvador (Pascom)

Ano Nacional do Laicato

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Ano do Laicato vai estimular protagonismo dos Cristãos leigos

 

Ano Laicato

A Igreja no Brasil vai celebrar, no período de 26 de novembro de 2017, Solenidade de Cristo Rei, à 25 de novembro de 2018, o “Ano do Laicato”. Na segunda reunião ordinária do Conselho Permanente deste ano, realizada de 20 a 22 de junho, foi apresentado o projeto preparado pela Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato e em breve as Dioceses e Prelazias receberão as orientações metodológicas de como se preparar e celebrar em suas comunidades.

 

O tema escolhido para animar a mística do Ano do Laicato foi: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo”, Mt 5,13-14. Segundo o bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen, presidente da Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato, pretende-se trabalhar a mística do apaixonamento e seguimento a Jesus Cristo. “Isto leva o cristão leigo a tornar-se, de fato, um missionário na família e no trabalho, onde estiver vivendo”, disse o bispo.

 

Segundo a presidente do Conselho Nacional do Laicato no Brasil e integrante da Comissão, Marilza Lopes Schuina, as Dioceses receberão uma proposta a partir da qual, recomenda, tenham toda a liberdade para usar a criatividade ao planejar e vivenciar as ações locais.

 

O Ano do Laicato terá como objetivo geral: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

 

Documento nº 105

Pretende ainda: “Dinamizar o estudo e a prática do documento 105: ‘Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade’ e demais documentos do Magistério, em especial do Papa Francisco, sobre o Laicato; e estimular a presença e a atuação dos cristãos leigos e leigas, ‘verdadeiros sujeitos eclesiais’ (DAp, n. 497a), como “sal, luz e fermento” na Igreja e na Sociedade.

 

A Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato organizou as atividades em quatro eixos: 1) Eventos; 2) Comunicação, catequese e celebração; 3) Seminários temáticos nos Regionais; e 4) Publicações.

 

Segundo o presidente da comissão, dom Severino, espera-se que este ano traga um legado para a Igreja missionária autêntica, com maior entusiasmo dos cristãos leigos e leigas na vida eclesial e também na busca da transformação da sociedade. “Eu acredito que se conseguirmos estimular a participação e presença efetiva dos cristãos leigos na sociedade provocando que aconteça a justiça e a paz, será um grande legado”, disse o bispo.

 

Fonte: CNBB