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Passos para um novo ano

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Passos para um novo ano

Arcebispo de São Salvador da Bahia, Primaz do Brasil

O novo ano representa um caminho que se abre, uma oportunidade para recomeçar e uma possibilidade renovada de ser feliz. Caminho pressupõe passos. O primeiro deles exige um olhar sereno e sincero sobre as próprias falhas e limitações, dispondo-se a superá-las. Trata-se do passo da serenidade. Não se pode simplesmente apagar o que foi vivido, mas é possível aprender com os erros e dispor-se a uma vida nova. Não se pode ir em frente carregando peso nas costas e amargura no coração. Cargas pesadas acabam enfraquecendo as pernas, impedindo avançar no caminho novo e fazendo sofrer o coração. Há muita coisa a ser deixada pra trás para poder recomeçar. Mágoas, ressentimentos e vinganças devem ceder lugar ao perdão, à reconciliação e à paz.

O segundo passo requer disposição para caminhar juntos, compartilhando alegrias e dores. É o passo do amor fraterno, da amizade e da ternura, que tornam possível trilhar o novo ano com ânimo, leveza e alegria. O caminho pode ser longo e difícil, mas percorrido juntos se torna leve e agradável. Um novo ano traz novas oportunidades de fazer amizades e fortalecer as existentes. O terceiro passo é o da esperança diante do novo caminho. O novo pode ser desafiador, mas não deve ser visto como ameaçador, por maiores que sejam os desafios. Olhar para frente com esperança, realizando sonhos e cultivando novas atitudes.

O quarto passo é o da gratidão de quem acolhe o novo ano como dom e não como um fardo a ser carregado. A cada dia, o renascer do sol representa a possibilidade do novo. A vida deve ser acolhida e saboreada como dom precioso do Criador e como fruto do amor de quem caminha conosco. O quinto passo é o da responsabilidade diante da vida e do caminhar. Ser feliz, vivendo de um jeito novo, não é fruto do acaso, por mais que acontecimentos imprevistos possam definir o caminhar. Depende de nós, de como construímos a vida e a história, não apenas pessoal, mas também familiar e social. Somos corresponsáveis pela construção de um mundo novo, através do amor, da justiça e da paz.

O sexto passo é o da simplicidade. É preciso dispor-se a saborear o valor das coisas simples e a experimentar a beleza dos pequenos gestos em contraste com o consumismo desenfreado e a ambição desmedida, que provocam gastos e desgastes. Por fim, o sétimo passo que não pode faltar para os caminheiros do novo ano é o da . A fé em Deus sustenta a esperança, ilumina e orienta o caminho a seguir. Fé a ser alimentada por momentos de oração e meditação pessoal. Fé a ser cultivada e celebrada em comunidade. Deus caminha conosco! Querer caminhar com Ele é sinal que a luz da fé está brilhando na vida ou, ao menos, que a chama que ainda fumega está querendo crescer no coração. Outros passos podem ser acrescentados. Começar por estes poderá ajudar a alcançar o desejado feliz ano novo.

*Artigo publicado no jornal A Tarde, em 10 de janeiro de 2020.

Fonte: Arquidiocese de São Salvador da Bahia

Com adaptações na programação, a Festa do Senhor do Bonfim será realizada entre os dias 8 a 17 de janeiro

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Com adaptações na programação, a Festa do Senhor do Bonfim será realizada entre os dias 8 a 17 de janeiro

 

Entre os dias 8 e 17 de janeiro, os soteropolitanos vão celebrar uma das maiores festas religiosas do Brasil, a Festa do Senhor do Bonfim. Mesmo com todas as restrições provocadas pela pandemia da COVID-19, a Basílica Santuário Senhor Bom Jesus do Bonfim adaptou a programação festiva para que os fiéis possam prestar suas homenagens e louvores seguindo todas as determinações protocolares preventivas para assegurar a proteção de todos. As celebrações serão realizadas dentro da Basílica, com o acesso por ordem de chegada e transmitidas através da WebTV do Bonfim (canal do YouTube) e das redes sociais do Santuário.

Basílica Santuário Senhor Bom Jesus do Bonfim - Arquidiocese de São Salvador da Bahia

Basílica Santuário Senhor Bom Jesus do Bonfim – Arquidiocese de São Salvador da Bahia

 

Os festejos têm início com a abertura da novena no dia 8 de janeiroque segue até o dia 16, sempre às 19h. As reflexões durante as celebrações preparatórias para a Festa terão como tema Senhor do Bonfim, abraçar a Sua cruz fortalece a fé, liberta do medo e renova a nossa esperança e o lema: “Tende coragem! Eu venci o mundo!” (Jo16,33). A cada noite da novena, os fiéis prestarão homenagens aos trabalhadores que atuaram e continuam atuando nos serviços essenciais neste período da pandemia, às pessoas curadas da COVID-19, aos familiares de vítimas fatais da COVID-19, às pessoas que fizeram a experiência diferenciada do distanciamento e do isolamento social.

 

O reitor da Basílica Santuário, padre Edson Menezes da Silva, lembra a necessidade de cuidado e atenção por parte dos fiéis que vão participar das celebrações. “Queremos continuar erguendo nossas preces ao Senhor do Bonfim para que se compadeça do Seu povo nestes tempos tão difíceis que vivemos. Mas, não podemos esquecer que a pandemia não acabou. Precisamos manter o distanciamento social e seguir as orientações das autoridades de saúde”, afirmou. O padre também recomenda que os fiéis que participam da Procissão dos Três Pedidos (que não será realizada esse ano) escolha um dia e horário adequados para realizar as três voltas em torno Basílica e fazer os seus pedidos e agradecimentos.

 

No dia 14 de janeiro, data que seria dedicada a tradicional Lavagem das escadarias da Basílica, a imagem peregrina do Senhor do Bonfim, sairá da Matriz da Paróquia Nossa Senhora da Vitória, às 8h, em carro aberto rumo à Colina Sagrada, passando em frente à Basílica Santuário Nossa Senhora da Conceição da Praia, seguindo o mesmo percurso do cortejo da lavagem.

Após a chegada da imagem, no interior da Basílica, o padre Edson Menezes da Silva transmitirá a tradicional mensagem proferida todos os anos da janela da Basílica e concederá a bênção através das redes sociais e dos meios de comunicação sociais presentes.

 

A solidariedade aos mais necessitados tem um momento especial durante os festejos ao Senhor do Bonfim. No dia 16, os fiéis são convidados a participarem do Drive Thru Solidário, que será realizado na sede do Projeto Bom Samaritano (Praça do Bonfim, nº 49). Serão arrecadados alimentos não perecíveis, materiais de limpeza e de higiene pessoal.

 

No dia 17 de janeiro, dia da Festa do Senhor do Bonfim, a programação terá início com o repique dos sinos da Basílica, às 5h. Não haverá queima de fogos em respeito aos doentes nos hospitais próximos à Igreja. Às 10h30, o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Cardeal Dom Sergio da Rochapresidirá a Missa Solene e ao final da celebração concederá a Bênção Apostólica com Indulgência Plenária. Às 15h, a imagem peregrina do Senhor do Bonfim sairá em carro aberto da Basílica para percorrer as ruas da Cidade Baixa e ser homenageada ao passar pelas portas das Igrejas católicas que compõem a Forania 4, região de Itapagipe (Nossa Senhora da Penha de França, Nossa Senhora da Boa Viagem, Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora dos Mares e São Jorge).

 

PROGRAMAÇÃO

Senhor Bom Jesus do Bonfim

Senhor Bom Jesus do Bonfim

 

08.01.21 – Sexta-feira

18h30 – Hasteamento da Bandeira do Senhor Bom Jesus do Bomfim no panteão da Praça da Colina, dando início à programação da festa 2021

 

19h – 1ª noite da novena

Presença do Cardeal Dom Sergio da Rocha, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil.

 

Homenagem aos trabalhadores da área de limpeza pública

Subtema: Confiando na proteção do Senhor do Bonfim, prosseguiremos cultivando a fé (Lc 17, 5-6).

 

09.01.21 – Sábado

19h – 2ª noite da novena

Homenagem aos trabalhadores da área do comércio em geral

Subtema: Confiando na proteção do Senhor do Bonfim, prosseguiremos superando o medo (Mt 14,23-27).

 

10.01.21 – Domingo 

Missas nos horários normais: 5h40, 7h30; 9h, 11h, 15h e 17h.     

7h30 – Missa Solene do Santíssimo Sacramento presidida pelo padre Edson Menezes da Silva.

 

19h – 3ª noite da novena

Homenagem aos trabalhadores da área de transporte público e particular

Subtema: Confiando na proteção do Senhor do Bonfim, prosseguiremos cultivando a esperança (Rm 15,13)

 

11.01.21 – Segunda-feira

16h – Adoração ao Santíssimo Sacramento (Pedindo pela contenção da 2ª onda pandemia da COVID-19). Responsáveis: Vicentinos

19h – 4ª noite da novena

Homenagem aos familiares dos que morreram de Covid 19 e familiares dos trabalhadores dos cemitérios.

Subtema: Confiando na proteção do Senhor do Bonfim, prosseguiremos acreditando na vida eterna e na ressurreição dos mortos (Jo 11,20-27)

 

12.01.21 – Terça-feira 

16h – Adoração ao Santíssimo Sacramento (Pedindo pela contenção da 2ª onda pandemia da COVID-19). Responsáveis: Ministros Extraordinários da Comunhão

19h – 5ª noite da novena

Homenagem aos trabalhadores da área de comunicação

Subtema: Confiando na proteção do Senhor do Bonfim, prosseguiremos protegendo, preservando e defendendo a vida (Jo 10,10-11).

 

13.01.21 – Quarta-feira

16h – Adoração ao Santíssimo Sacramento (Pedindo pela contenção da 2ª onda pandemia da COVID-19). Responsáveis: Apostolado da Oração

19h – 6ª noite da novena

Subtema: Confiando na proteção do Senhor do Bonfim, prosseguiremos cultivando o ânimo e a coragem (Jo 16,32-33).

Homenagem às pessoas que viveram com seriedade a experiência do distanciamento social em suas residências

 

14.01.21 – Quinta-feira

Missas: 7h20 e 17h

Às 8h a imagem peregrina do Senhor do Bonfim sairá da Matriz da Paróquia Nossa Senhora da Vitória (Vitória), em carro aberto, rumo à Colina Sagrada, passando em frente à Basílica Santuário Nossa Senhora da Conceição da Praia (Comércio), seguindo o mesmo percurso do cortejo da lavagem

Após a chegada da imagem, no interior da Basílica, o padre Edson Menezes da Silva transmitirá a tradicional mensagem proferida todos os anos da janela da Basílica e concederá a bênção através das redes sociais e dos canais de televisão presentes.

19h – 7ª noite da novena

Homenagem às pessoas que contraíram a COVID-19 e fizeram a experiência do isolamento social em suas casas

Subtema: Confiando na proteção do Senhor do Bonfim, prosseguiremos cultivando ânimo e alegria de viver (Jo 16,20-23).

 

15.01.21 – Sexta-feira

19h – 8ª noite da novena

Homenagem aos profissionais e trabalhadores da área da saúde

Subtema: Confiando na proteção do Senhor do Bonfim, prosseguiremos acreditando no poder da oração e na atuação da ciência (Mt 21,22).

 

16.01.21 – Sábado

8h às 17h – Drive Thru Solidário para recolher alimentos não perecíveis, material de limpeza e higiene. Local de entrega: Sede do Projeto Bom Samaritano.

19h –  9ª noite da novena 

Homenagem aos trabalhadores da área de segurança pública e privada

Subtema: Confiando na proteção do Senhor do Bonfim, prosseguiremos experimentando a sua infinita misericórdia

 

DOMINGO – DIA DA FESTA

17.01.2021

 5h –  Alvorada  –  Apenas repique dos sinos (não haverá alvorada por respeito e atenção aos doentes internados nos hospitais próximos à Colina Sagrada).

 

Horário das Missas: 5h40, 7h30, 9h, 10h30, 15h e às 17h.

10h30min – Missa Solene presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Cardeal Dom Sergio da Rocha, que, ao final da Celebração Eucarística dará a Bênção Apostólica com Indulgência Plenária.

15h – Saída da imagem peregrina do Senhor do Bonfim, em carro aberto, da Basílica para percorrer as ruas da Cidade Baixa e ser homenageada ao passar pelas portas das Igrejas católicas que compõem a Forania 4, região de Itapagipe (Nossa Senhora da Penha da França, Nossa Senhora da Boa Viagem, Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora dos Mares e São Jorge).

 

Fonte: Arquidiocese de São Salvador da Bahia

O Papa: o mundo precisa de unidade e fraternidade para superar a crise

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O Papa: o mundo precisa de unidade e fraternidade para superar a crise

 

Entrevista do Papa ao programa “Tg5” da televisão italiana: da pandemia, à defesa da vida e dos vulneráveis, passando pelo valor da unidade na política e na Igreja, Francisco aborda grandes temas da atualidade do novo ano e convida todos a se vacinarem e a redescobrirem o valor da fé como dom de Deus

 

Redescobrir-se unidos, mais próximo a quem sofre, sentir-se irmãos para superar juntos a crise mundial causada pela pandemia. No início da entrevista ao Tg5, Francisco reiterou que “de uma crise nunca se sai como antes, nunca. Saímos melhores ou piores”. Para o Papa, “é preciso rever tudo. Os grandes valores sempre existem na vida, mas os grandes valores devem ser traduzidos na vida do momento”. O Pontífice faz então uma lista com uma série de situações dramáticas a partir das crianças que sofrem com a fome e não podem ir à escola e as guerras que atingem muitas áreas do planeta. “As estatísticas das Nações Unidas – destaca – são assustadoras a respeito”. Adverte que se nós sairmos da crise “sem ver estas coisas, a saída será outra derrota. E será pior. Olhemos somente para estes dois problemas: as crianças e as guerras”.

 

Vacinar-se é uma ação ética, não uma opção

 

O Papa responde depois a uma pergunta do jornalista Fabio Marchese Ragona sobre as vacinas. “Eu creio – afirma – que eticamente todos devem tomar a vacina. Não é uma opção, é uma ação ética. Porque está em risco a sua saúde, a sua vida, mas também a vida dos outros”. E explica que nos próximos dias começará a campanha de vacinação no Vaticano e também ele se “cadastrou” para receber a dose. “Sim, deve-se fazer”, repete, “se os médicos a apresentam como algo que pode ser bom e que não tem perigos especiais, por que não tomar? Há um negacionismo suicida nisso, que eu não saberia explicar”. Para o Pontífice, este é o tempo de “pensar no nós e cancelar por um período o eu, colocá-lo entre parênteses. Ou nos salvamos todos com o nós ou não se salva ninguém”. A respeito, o Papa fala de modo amplo, oferecendo a sua reflexão sobre o tema da fraternidade, que muito valoriza. “Este é o desafio: fazer-me próximo ao outro, próximo à situação, próximo aos problemas, fazer-me próximo às pessoas”. Inimiga da proximidade é “a cultura da indiferença?”. Fala-se de um “saudável desinteresse pelos problemas, mas o desinteresse não é saudável. A cultura da indiferença destrói, porque me afasta”.

 

É o “tempo do nós” para superar a crise

Papa aborda temas da atualidade em entrevista a um canal da tv italiana - Foto:  Vatican Media

Papa aborda temas da atualidade em entrevista a um canal da tv italiana – Foto: Vatican Media

 

“A indiferença nos mata – retoma Francisco –, porque nos afasta. Ao invés, a palavra-chave para pensar as saídas da crise é a palavra ‘proximidade’.” Se não há unidade, proximidade, adverte o Papa, “podem-se criar tensões sociais mesmo dentro dos Estados”. E assim fala da “classe governamental” seja na Igreja, seja na vida política. Neste momento de crise, exorta, “toda a classe governamental não tem o direito de dizer ‘eu’… deve dizer ‘nós’ e buscar uma unidade diante da crise”. Neste momento, reafirma com força, “um político, um pastor, um cristão, um católico, também um bispo, um sacerdote, que não tem a capacidade de dizer ‘nós’ ao invés de ‘eu’, não está à altura da situação”. E acrescenta que os “conflitos na vida são necessários, mas neste momento devem sair de férias”, abrir espaço para a unidade “do país, da Igreja, da sociedade”.

 

Aborto é questão humana antes de ser religiosa

 

Mais uma vez, Francisco observa que a crise devida à pandemia exacerbou ainda mais a “cultura do descarte” no confronto dos mais fracos, sejam eles pobres, migrantes ou idosos. Detém-se especialmente no drama do aborto que descarta crianças indesejadas. “O problema do aborto”, adverte, “não é um problema religioso, é um problema humano, pré-religioso, é um problema de ética humana” e depois religioso. “É um problema que também um ateu tem de resolver na sua consciência”. “É correto”, pergunta o Pontífice, “cancelar uma vida humana para resolver um problema, qualquer problema? É correto contratar um assassino para resolver um problema?”

 

Capitol Hil, aprender com a história: nunca a violência

 

O Papa não deixa de comentar os dramáticos acontecimentos no Capitol Hill no último dia 6 de janeiro. Confidou que ficou “surpreso”, considerando a disciplina do povo dos Estados Unidos e a maturidade da sua democracia. No entanto, observa, mesmo nas realidades mais maduras, há sempre algo de errado quando há “pessoas que tomam um caminho contra a comunidade, contra a democracia, contra o bem comum”. Agora que isto se verificou, continua, foi possível “ver bem” o fenômeno e se “pode pôr remédio”. Francisco condenou a violência: “Devemos refletir e compreender bem e, para não repetir, aprender com a história”, estes “grupos para-regulares que não estão bem inseridos na sociedade, mais cedo ou mais tarde produzirão estas situações de violência”.

 

A fé, um dom a ser pedido ao Senhor

 

O Papa finalmente responde como está pessoalmente vivendo as restrições devidas à pandemia. Ele confessa que se sente “engailoado”, se detém nas viagens canceladas para evitar as aglomerações de pessoas, fala da esperança de visitar o Iraque. Neste momento, dedica mais tempo à oração, à conversa pelo telefone e reitera como foram importantes para ele alguns momentos, tais como a Statio Orbis em São Pedro no último dia 27 de março, “uma expressão de amor a todas as pessoas” e que nos faz “ver novas formas de nos ajudarmos uns aos outros”. Ele oferece assim uma reflexão sobre a fé no Senhor, que – disse – é antes de tudo “um dom”. “Para mim” – afirma -, “a fé é um dom, nem eu nem você, nem ninguém pode ter fé pelas suas próprias forças: é um dom que o Senhor dá a você”, que não pode ser comprado. Retomando então uma passagem do Deuteronômio, o Papa Francisco exorta a invocar a “proximidade de Deus”. Esta proximidade “na fé é um dom que temos de pedir”. A entrevista conclui com os votos de que em 2021 “não haja descartes, que não haja comportamentos egoístas” e que a unidade possa prevalecer sobre o conflito.

 

Fonte: VATICAN NEWS