Monthly Archives: agosto 2021

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Edições CNBB oferece curso gratuito “Vocação e missão do catequista: por que um ministério?”

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Com a instituição do Ministério laical de catequista pelo Papa Francisco, a Edições CNBB oferece gratuitamente o curso: “Vocação e Missão do Catequista: por que um ministério?”. A formação on-line será nos dias 18, 19 e 20 de agosto, sempre às 20h, com transmissão pelas redes sociais. Para aqueles que desejarem certificado, é necessário se inscrever.

A editora explica que o material das aulas foi todo baseado na Carta Apostólica Antiquum Ministerium, por meio da qual o Papa Francisco instituiu o Ministério de Catequista. O objetivo do curso é aprofundar o entendimento acerca da instituição do ministério instituído, bem como contribuir para a vocação do catequista e a iluminação bíblica dos(as) participantes.

Padre Jânison de Sá

Padre Jânison de Sá | Foto: reprodução

O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Jânison de Sá Santos, convidado para orientar a formação, avalia a iniciativa como importante oportunidade para “fortalecer a vocação do catequista, motivar, agradecer a Deus pelo chamado de cada um, para conhecer melhor os fundamentos da vocação e da missão”.

Padre Jânison ressalta ainda que é “importante que o catequista se sinta um vocacionado, alguém que foi chamado por Deus e realiza uma missão muito importante na Igreja, como lemos nos documentos: ‘que ele realiza um serviço único e indispensável’”.

O orientador da formação também ressalta que o Papa Francisco, no Motu Proprio Antiquum Ministerium, insiste na dimensão vocacional do chamado de Deus: “É Deus que chama os catequistas, como Jesus chamou os seus discípulos, seus seguidores – Jesus chamou, formou e os enviou – assim também os catequistas são chamados, formados e enviados para realizar a missão de catequisar”.

 

Público-alvo

Podem realizar a formação catequistas, líderes comunitários, animadores e animadoras de diferentes pastorais e movimentos. É um curso voltado para os catequistas, de modo geral, mas aberto para os demais interessados. “Pois a catequese não deve interessar somente aos catequistas, mas toda a comunidade eclesial missionária deve interessar-se pela catequese”, salienta padre Jânison.

 

Presente aos catequistas

Junto com o grande presente que foi a instituição do ministério de catequista, o curso é uma oferta aos catequistas de todo o Brasil neste Mês Vocacional, quando também é celebrado o Dia dos Catequistas. “Neste mês de agosto, nosso desejo é estarmos mais próximos dos catequistas, parabenizá-los, celebrar com eles neste mês a vocação de cada um. Então é muito importante nos reunirmos, nos encontrarmos, rezarmos juntos, refletirmos juntos. É de fato um tempo de graça, um tempo especial para todos nós”, comenta o assessor da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética.

 

Participe

Para participar, inscreva-se gratuitamente acessando este link para garantir seu certificado digital e assista on-line, a partir das 20h (horário de Brasília), pelos canais no Facebook e no YouTube: CNBB ou Edições CNBB.

 

 

Temas e os assessores

🔹 18 de agosto | Tema: A vocação de catequista.
Pe. Jânison de Sá Santos, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB;
Maria Erivan Ferreira, Teóloga, coordenadora da Comissão Bíblico-Catequética do Regional Nordeste I e professora da ESPAC (Escola Pastoral Catequética);
Pe. Wilson da Mota Fernandes, coordenador do Colegiado da Animação Bíblico-Catequética do Regional Sul 3 da CNBB.

 

🔹 19 de agosto | Tema: Ministério de catequista – iluminação bíblica.
Irmã Maria Aparecida Barboza, ICM, mestra em Teologia Bíblica, pós-graduada em Pedagogia Catequética;
Pe. Jânison de Sá Santos.

 

🔹 20 de agosto | Tema: Ministério instituído de catequista.
Pe. Jânison de Sá Santos;
Lucimara Trevisan, coordenadora do curso de Especialização em Catequética do Regional Leste 2 da CNBB;
Pe. Joãozinho, Scj.

 

cronograma

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Mês vocacional: eventos na Igreja do Brasil celebram o dom da vocação à vida consagrada

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Na terceira semana do Mês Vocacional lembra-se e celebra-se o dom da vocação à Vida Consagrada, que se faz presente na Igreja, através das centenas de carismas. “Cada carisma é um dom do Espírito Santo colocado no coração dos fundadores e fundadoras para o serviço do Evangelho, na Igreja, Povo de Deus”, afirma o bispo de Caxias do Sul, dom José Gislon.

“Ao longo dos séculos, com seus carismas, a vida consagrada e os consagrados foram e continuam sendo protagonistas na vida da Igreja, com maior ou menor intensidade, dependendo das realidades de cada continente. Eles participam da missão da Igreja e contribuem com a formação espiritual do Povo de Deus. Mas também, com seus carismas específicos, ajudam no serviço da evangelização, através da ação missionária, no serviço da caridade junto aos mais excluídos, além da presença nas realidades da educação e da saúde”, diz dom Gislon.

Segundo dom José Gislon, a vida consagrada vive um tempo de desafios exigentes e necessidades de renovação, mas o compromisso dos consagrados, de serem profetas que anunciam, com a vida, na missão, o Evangelho da Alegria, da esperança e a paz, não pode ser esquecido porque faz parte do DNA da vida consagrada.

“Pelo ‘sim’ da consagração escolheram seguir Jesus e entregar a vida ao Pai para levar a todos o amor e a consolação de Deus, que se manifesta no Cristo Jesus, Crucificado e Ressuscitado”, finaliza.

Programações

Em homenagem à vida consagrada, a Igreja no Brasil preparou diversas programações para celebrar o momento.

“A vida consagrada é uma resposta ao grande amor de Deus por nós. É uma oferta de todo o próprio ser e capacidades. É fruto do amor recebido de Deus, um amor grande, fecundo e gratuito. Um amor que preenche a pessoa e toda a sua existência, é um dom, que dá sentido à vida, de modo a ser também oferta a Deus e aos irmãos.

Quem experimenta o seu amor tem grande responsabilidade, é chamado a ser o bom perfume de Cristo, que não pode ser visto, porém pode ser sentido. Ser o bom perfume da fé, da esperança que dá significado aos dias”, afirma a Aparecida Guadalupe, presidente da CNISB.

Jornada Nacional Vocacional – A Conferência Nacional dos Institutos Seculares (CNISB) irá realizar uma jornada nacional vocacional no dia 17 de agosto, às 20h, com a convidada Nelza Silveira, da IS Unitas Brasil, sobre a temática “Maria Serva do Senhor e os Consagrados Seculares”.

Roda de Conversa Vocacional – Também no dia 19 de agosto, às 20h, haverá uma roda de conversa com alguns convidados sobre o tema “Escrever com a própria vida, parábolas de esperança”. O encontro acontecerá por meio do Google Meet e o evento é uma realização da CNISB.

Vigília Vocacional – Já no dia 20 de agosto, às 20h, haverá uma vigília vocacional com a juventude, organizada pelo Serviço de Animação Vocacional/Pastoral Vocacional e a CNISB. A transmissão será feitas nas redes sociais da CNISB (@cnisbrasil).

II Semana Nacional da Vida Consagrada –  Ao comemorar a vida consagrada, a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) também preparou uma programação, de 15 a 21 de agosto, e convida cada regional e congregação religiosa a realizarem ações para marcar este momento. Saiba mais aqui.

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Subsídio para o Mês Vocacional apresenta contemplação rumo à práxis vocacional

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Na Exortação Apostólica Pós-Sinodal Christus Vivit, o Papa Francisco destaca três verdades que, segundo ele, são a coisa mais importante a ser anunciada; aquilo que nunca se deveria calar e que todos precisamos sempre escutar.

Se em 2020 a animação vocacional do Brasil se deteve na primeira verdade como tema de aprofundamento do Mês Vocacional, com o tema: “Amados e chamados por Deus”, e o lema: “És precioso a meus olhos… eu te amo” (Is 43,4), neste ano de 2021 será aprofundando a segunda verdade. Por isso o tema: “Cristo nos salva e nos envia”, e o lema: “Quem escuta a minha palavra possui a vida eterna” (cf. Jo 5,24).

A terceira verdade, que dá o nome à Exortação Apostólica Christus Vivit (Cristo vive), será aprofundada em 2022, já no clima do Ano Vocacional, marcado para 2023.

Hora Vocacional

O subsídio que animará o Mês Vocacional de 2021, celebrado em agosto, foi construído a várias mãos, envolvendo os organismos que compõem a Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), bem como outras Comissões da CNBB.  Oferecendo uma riqueza de celebrações, o subsídio leva o nome de “Hora Vocacional”, ou seja, momento orante de escuta da Palavra de Deus, leitura, meditação e contemplação rumo à práxis vocacional.

São seis roteiros de Leituras Orantes e cinco Rodas de Conversa, com temas relacionados às vocações específicas – cristãos leigos e leigas, família, catequistas, missão, vida consagrada, ministério ordenado, animação vocacional da juventude. Além disso, o subsídio oferece uma proposta de Terço Vocacional e uma Vigília Vocacional. No fim, uma reflexão a partir da mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações de 2021, cujo tema foi “São José: o sonho da vocação”.

Segundo dom João Francisco Salm, presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, tal mensagem pode ser complemento para qualquer das propostas de celebração, nas três palavras chave vocacionais ali meditadas pelo papa Francisco. “O chamado de Deus realiza nossos maiores sonhos; nossa resposta concretiza-se no serviço e na missão; essa vocação – chamado e resposta – vai amadurecendo através da fidelidade cotidiana”, disse.

“O Hora Vocacional é para ser utilizado durante o ano todo. A proposta é produzir a cada novo ano um novo subsídio vocacional, a partir do tema central. Que possamos continuar o mandamento de Jesus, quando se dirigiu aos seus mais próximos e disse: “Rogai, pois, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores à sua messe” (Mt 9,38, Lc 10,2)”, explicou dom Salm.

Fonte: CNBB

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Mensagem do Santo Padre aos participantes no Festival dos Jovens

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Caro!

O Festival da Juventude é uma semana intensa de oração e encontro com Jesus Cristo, especialmente na sua Palavra viva, na Eucaristia, na adoração e no sacramento da Reconciliação. Este acontecimento – diz a experiência de tantos – tem a força para nos colocar no caminho do Senhor. E este é precisamente o primeiro passo que o «jovem rico» de quem nos falam os Evangelhos sinópticos (cf. Mt 19,16-22; Mc 10,17-22; Lc 18,18-23), que assumiu o assim, ao contrário, correu ao encontro do Senhor, cheio de entusiasmo e desejo de encontrar o Mestre para herdar a vida eterna, ou seja, a felicidade. A palavra norteadora do Festival deste ano é justamente a pergunta que aquele jovem dirigiu a Jesus: “O que devo fazer para herdar a vida eterna?”. É uma palavra que nos coloca diante do Senhor; e fixa o seu olhar em nós, ama-nos e convida-nos: «Vinde! Me siga!” (Mt 19:21).

O Evangelho não nos diz o nome daquele jovem, e isso sugere que ele pode representar cada um de nós. Além de possuir muitos bens, ele se mostra bem educado e educado, e também animado por uma inquietação sadia que o leva a buscar a verdadeira felicidade, a vida em plenitude. Portanto, ele se propõe a encontrar um guia autorizado, confiável e confiável. Ele encontra essa autoridade na pessoa de Jesus Cristo e é por isso que lhe pergunta: “Bom Mestre, o que devo fazer para herdar a vida eterna?” (Mc 10,17). Mas o jovem pensa em um bem a ser conquistado pela própria força. O Senhor responde com outra pergunta: “Por que você me chama de bom? Ninguém é bom, só Deus ”(v. 18). Assim, Jesus o dirige a Deus, que é o único e supremo Bem de quem todos os outros bens vêm.

Para ajudá-lo a ter acesso à fonte do bem e da verdadeira felicidade, Jesus mostra-lhe o primeiro passo a dar, ou seja, aprender a fazer o bem aos outros: “Se queres entrar na vida, guarda os mandamentos” (Mt 19,17 ) Jesus o traz de volta à vida terrena e mostra-lhe o caminho para herdar a vida eterna, ou seja, o amor concreto ao próximo. Mas o jovem responde que sempre fez isso e percebeu que seguir os preceitos não basta para ser feliz. Então Jesus fixa nele um olhar cheio de amor. Na verdade, ele reconhece o desejo de plenitude que o jovem carrega no coração e a inquietação sadia que o coloca em busca; por isso ela sente ternura e afeto por ele.

No entanto, Jesus também entende qual é o ponto fraco de seu interlocutor: ele está muito apegado aos tantos bens materiais que possui. Por isso o Senhor propõe um segundo passo a ser dado, o de passar da lógica do “mérito” para a do dom: “Se você quer ser perfeito, vá, venda o que você tem, dê aos pobres e você terá um tesouro no céu ”(Mt 19,21). Jesus muda a perspectiva: convida-o a não pensar em garantir a vida após a morte, mas a dar tudo na vida terrena, imitando assim o Senhor. É o chamado para um maior amadurecimento, para passar dos preceitos observados para obter recompensas para o amor livre e total. Jesus pede a ele para deixar o que pesa no coração e atrapalha o amor. O que Jesus propõe não é tanto um homem privado de tudo, mas um homem livre e rico de relacionamentos. Se o coração está cheio de bens, o Senhor e o próximo tornam-se apenas coisas entre outras. Ter muito e muito sufocará nosso coração e nos tornará infelizes e incapazes de amar.

Por fim, Jesus propõe uma terceira etapa, a da imitação: “Venha! Me siga!”. “O seguimento de Cristo não é uma imitação exterior, porque toca o homem na sua interioridade profunda. Ser discípulos de Jesus significa conformar-se a ele »(João Paulo II, Carta Encíclica Veritatis Splendor, 21). Em troca, receberemos uma vida rica e feliz, cheia do rosto de tantos irmãos e irmãs, e de pais e mães e filhos … (cf. Mt 19,29). Seguir a Cristo não é perda, mas ganho incalculável, enquanto a renúncia diz respeito ao obstáculo que impede o caminho. Aquele jovem rico, porém, tem o coração dividido entre dois senhores: Deus e o dinheiro. O medo de arriscar e perder os seus bens o deixa triste ao voltar para casa: “Ele escureceu o rosto e foi embora entristecido” (Mc 10,22). Não hesitou em fazer a pergunta decisiva, mas não teve coragem de aceitar a resposta, que é a proposta de “desatar-se” e das riquezas para “ligar-se” a Cristo, de caminhar com Ele e descobrir a verdadeira felicidade. .

Amigos, Jesus diz também a cada um de vocês: «Vinde! Me siga!”. Tende a coragem de viver a vossa juventude, entregando-vos ao Senhor e pondo-vos a caminho com Ele. Deixai-vos conquistar pelo seu olhar de amor que nos liberta da sedução dos ídolos, das falsas riquezas que prometem a vida mas procuram a morte. Não tenha medo de acolher a Palavra de Cristo e de aceitar seu chamado. Não desanime como o jovem rico do Evangelho; antes, fixai o vosso olhar em Maria, grande modelo da imitação de Cristo, e confiai-vos nela que, com o seu «aqui estou», respondeu sem reservas ao apelo do Senhor. A sua vida é uma entrega total, desde o momento da Anunciação ao Calvário, onde se tornou nossa Mãe. Contamos com Maria para encontrar a força e receber a graça que nos permite dizer o nosso “aqui estou” ao Senhor. Olhemos para Maria para aprender a levar Cristo ao mundo, como o fez quando, cheia de atenção e alegria, correu para ajudar Santa Isabel. Contamos com Maria para transformar nossa vida em um dom para os outros. Com seu interesse pelas esposas de Caná, ela nos ensina a estar atentos aos outros. Com a sua vida ela nos mostra que na vontade de Deus está a nossa alegria e acolhê-la e viver não é fácil, mas nos faz felizes. Sim, «a alegria do Evangelho enche o coração e toda a vida de quem encontra Jesus. Quem se deixa salvar por ele é libertado do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. A alegria sempre nasce e renasce com Jesus Cristo ”(Exortação apostólica Evangelii gaudium, 1).

Caríssimos jovens, no vosso caminho com o Senhor Jesus, animado também por este Festival, confio todos vós à intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, nossa Mãe celeste, invocando a luz e a força do Espírito Santo. O olhar de Deus, que te ama pessoalmente, te acompanhe todos os dias, para que, na relação com os outros, possas ser testemunhas da nova vida que recebeste como dom. Por isso eu oro e abençoo você, e também peço que ore por mim.

Roma, San Giovanni in Laterano, 29 de junho de 2021

FRANCISCO

Texto original em Italiano. Traduzido pelo Google Translate